6º ANO
Escola e mídia, duas instituições que estão cada vez mais próximas e ,
ao mesmo tempo distantes. Embora na faltem teorias, estudos e cursos que
defende o trabalho conjunto entre ela a internet não é das melhores, muitas escolas ainda não
sabem com os meios de comunicação cada vez mais presentes, influentes e ao
alcance de crianças desde a educação infantil.
Em junho do ano passado mais um caso veio ao público. Uma estudante de
15 anos aluna do colégio PH no Rio de
Janeiro , diz ter sido coagida pela direção da escola por ter criado uma
comunidade no facebook para debater
assuntos escolares e divulgar as respostas dos deveres de casa que valiam
pontos. A pagina era acessado por cerca de 700 alunos, para a estudante uma
ação normal, para a escola uma cola virtual, esse caso foi parar na polícia. A
mãe da aluna processa a escola pela forma como a instituição conduz o problema:
suspendeu a aluna por cinco dias. A escola diz ter chamado o responsável de
cada aluno que estava participando da comunidade para uma conversa particular,
explicando que se tratava de uma cola indevida, um processo não pedagógico.
A revista PONTOCOM conversou com especialistas nas áreas de tecnologias
e educação para constituir com debate. Afinal como é possível estabelecer uma
interface criativa e construtiva entre a escola e hoje as redes sócias. Como
eles avaliam o caso da aluna. Que pontos positivos tem este caso.
Um professor do colégio Pedro II afirma que a aula fez um uso pobre das
redes sociais. As respostas do deveres deveriam ter sido usados para troca de conhecimento entre os alunos,
para que todos aprendessem mais sobre as questões, pelo que entendi, as trocas
tinham como único objetivo, fraudar o sistema de notas da escola. Logo, um uso
conservador e limitado das possibilidades ricas de aprendizagem que as redes
sociais oportunizam. A ação da aluna na versão do professor pode ser
considerada como resultado ou como consequência
do conservado sistema de avaliação do estado, que de certa forma
incentiva a necessidade das alunas colarem. Para o professor se as escolas
continuarem funcionando e propondo atividades condizentes com os resquícios de
sistematização da era industrial, essas contradições serão cada vez mais frequentes. Se as escolas
mudarem as formas de aprendizagem e avaliação, a cola não faria mais sentido.
As escolas que querem uma
desculpa para continuarem no século XIX poderão tomar este episódio como
argumento a favor de seu medudismo, uma ideologia que se opõem as novas
tecnologias. Já as escolas que sabem que os desafios para se educar no nosso
atual contexto informacional são enormes tomarão esse episódio como um convite
para a reflexão.
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