terça-feira, 19 de junho de 2012

COMO A ESCOLA PODE UTILIZAR O SEU BLOG E AS REDES SOCIAIS PARA MELHORAR O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM?

6º ANO

Escola e mídia, duas instituições que estão cada vez mais próximas e , ao mesmo tempo distantes. Embora na faltem teorias, estudos e cursos que defende o trabalho conjunto entre ela a internet  não é das melhores, muitas escolas ainda não sabem com os meios de comunicação cada vez mais presentes, influentes e ao alcance de crianças desde a educação infantil.
Em junho do ano passado mais um caso veio ao público. Uma estudante de 15 anos aluna do colégio PH  no Rio de Janeiro , diz ter sido coagida pela direção da escola por ter criado uma comunidade no facebook  para debater assuntos escolares e divulgar as respostas dos deveres de casa que valiam pontos. A pagina era acessado por cerca de 700 alunos, para a estudante uma ação normal, para a escola uma cola virtual, esse caso foi parar na polícia. A mãe da aluna processa a escola pela forma como a instituição conduz o problema: suspendeu a aluna por cinco dias. A escola diz ter chamado o responsável de cada aluno que estava participando da comunidade para uma conversa particular, explicando que se tratava de uma cola indevida, um processo não pedagógico.
A revista PONTOCOM conversou com especialistas nas áreas de tecnologias e educação para constituir com debate. Afinal como é possível estabelecer uma interface criativa e construtiva entre a escola e hoje as redes sócias. Como eles avaliam o caso da aluna. Que pontos positivos tem este caso.
Um professor do colégio Pedro II afirma que a aula fez um uso pobre das redes sociais. As respostas do deveres deveriam ter sido usados  para troca de conhecimento entre os alunos, para que todos aprendessem mais sobre as questões, pelo que entendi, as trocas tinham como único objetivo, fraudar o sistema de notas da escola. Logo, um uso conservador e limitado das possibilidades ricas de aprendizagem que as redes sociais oportunizam. A ação da aluna na versão do professor pode ser considerada como resultado ou como consequência  do conservado sistema de avaliação do estado, que de certa forma incentiva a necessidade das alunas colarem. Para o professor se as escolas continuarem funcionando e propondo atividades condizentes com os resquícios de sistematização da era industrial, essas contradições  serão cada vez mais frequentes. Se as escolas mudarem as formas de aprendizagem e avaliação, a cola não faria mais sentido.
As escolas que  querem uma desculpa para continuarem no século XIX poderão tomar este episódio como argumento a favor de seu medudismo, uma ideologia que se opõem as novas tecnologias. Já as escolas que sabem que os desafios para se educar no nosso atual contexto informacional são enormes tomarão esse episódio como um convite para a reflexão.

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